Como Organizar um Sepultamento: Guia Completo para Famílias em Luto

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A perda de um ente querido é um dos momentos mais difíceis que enfrentamos, e organizar um sepultamento em meio ao luto pode parecer uma tarefa avassaladora.

Entretanto, conhecer os passos necessários e ter um guia prático pode tornar esse processo menos angustiante. O falecimento de alguém próximo exige decisões importantes que precisam ser tomadas em um curto período, principalmente quando não existe um plano funeral previamente estabelecido.

Este guia completo foi criado para auxiliar as famílias em luto, apresentando de forma clara e objetiva todas as etapas necessárias para organizar uma despedida digna e respeitosa. Vamos abordar desde os primeiros procedimentos após a perda até os cuidados necessários após a cerimônia.

O que fazer imediatamente após o falecimento

O momento imediatamente após um falecimento é cercado de procedimentos necessários que, apesar da dor, precisam ser realizados com prontidão. Conhecer esses passos iniciais ajuda a família a lidar com os aspectos práticos, permitindo foco no processo de luto.

Verificação oficial da morte

A verificação oficial do óbito varia conforme o local onde ocorreu o falecimento. Quando a morte acontece em um ambiente hospitalar, o processo é simplificado, pois a própria equipe médica emite a Declaração de Óbito, documento inicial e fundamental para os procedimentos seguintes.

No entanto, quando o falecimento ocorre em domicílio, o processo exige etapas adicionais. Primeiramente, é necessário contactar um serviço de emergência como SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193) para a remoção do corpo. Se houver um médico que acompanhava o falecido e esteja disposto a atestar o óbito, o processo se torna mais simples.

Caso não haja médico disponível, será preciso dirigir-se a uma Delegacia de Polícia para registrar um Boletim de Ocorrência. Após isso, um investigador ou delegado irá ao local verificar se trata-se de morte natural ou suspeita. Em caso de morte natural, o corpo será encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), órgão da Secretaria de Saúde responsável por determinar a causa da morte.

Quando o falecimento ocorre em via pública, o procedimento segue um caminho similar. As autoridades policiais devem ser acionadas, e o corpo poderá ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), mesmo que haja testemunhas afirmando que houve morte natural.

Contato com funerária ou hospital

Após a confirmação da morte e obtenção da Declaração de Óbito, o próximo passo é contactar uma agência funerária. Esta escolha é importante, pois a funerária orientará a família em todos os procedimentos subsequentes.

A funerária auxilia na preparação do corpo, organização do velório e cerimônia, além de frequentemente ajudar com a documentação necessária. Na seleção da funerária, considere serviços oferecidos, custos e reputação, sempre verificando se ela atende todas as necessidades da família, como opções de cremação, caso seja a escolha.

Ao entrar em contato com a funerária escolhida, tenha em mãos a Declaração de Óbito e os documentos do falecido. A partir daí, eles guiarão o processo, que inclui traslado, preparação do corpo e organização da cerimônia conforme as preferências da família ou do falecido, caso tenha deixado instruções.

Documentos necessários para iniciar o processo

Para dar andamento aos procedimentos funerários e ao registro de óbito, é fundamental reunir diversos documentos. Os principais são:

Documentos pessoais do falecido: RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento

Carteira de trabalho e título de eleitor do falecido

Declaração de Óbito emitida pelo médico, hospital, SVO ou IML

Documentos do declarante (familiar responsável): RG e CPF

Comprovante de residência do falecido

Com esses documentos, um familiar (cônjuge, filho ou parente próximo) deve dirigir-se ao Cartório de Registro Civil mais próximo do local do falecimento para obter a Certidão de Óbito. Este documento é fundamental, pois oficializa o óbito e será necessário para todos os procedimentos subsequentes.

O registro deve ser feito preferencialmente em até 15 dias após o falecimento. Durante este período, não são cobradas taxas para a emissão da primeira via da Certidão. Além disso, o cartório solicitará informações detalhadas sobre o falecido, como profissão, estado civil, naturalidade, nome dos pais e se deixou filhos, bens ou testamento.

Após a obtenção da Certidão de Óbito, a família pode prosseguir com o sepultamento ou cremação, conforme desejado, além de iniciar outros procedimentos legais como cancelamento de documentos, acesso a contas bancárias e solicitação de benefícios.

Escolhendo entre sepultamento e cremação

Decidir entre sepultamento e cremação constitui uma escolha importante que as famílias enfrentam durante o processo funerário. Esta decisão vai além de aspectos meramente práticos, envolvendo também questões culturais, religiosas, financeiras e pessoais. Conhecer as diferenças entre essas duas opções ajuda a tomar uma decisão mais consciente durante um momento tão delicado.

Diferenças práticas e legais

O sepultamento tradicional consiste em colocar o corpo em uma urna para ser enterrado no solo ou em estruturas como jazigos e mausoléus. Já a cremação envolve a redução do corpo a cinzas através de um processo de incineração em altas temperaturas .

Do ponto de vista legal, existem diferenças importantes. Para realizar um sepultamento, não há restrições legais específicas além dos trâmites normais de óbito. Entretanto, a cremação exige requisitos adicionais, conforme estabelecido pela Lei 6.015/1973. É necessário:

Manifestação de vontade em vida da pessoa falecida, ou

Ser realizada no interesse da saúde pública, e

Atestado de óbito assinado por dois médicos ou um médico legista

Em casos de morte violenta, a cremação só pode ocorrer após autorização judicial. É fundamental que a família saiba que, mesmo com todos os requisitos atendidos, a cremação pode ser impedida se houver interesse do Estado na preservação do corpo.

Os valores variam conforme a localidade e os serviços escolhidos, mas existem algumas tendências gerais:

Sepultamento:

Custos iniciais mais elevados, podendo chegar a aproximadamente R$ 10 mil em casos comuns

Despesas incluem: compra ou aluguel do jazigo, caixão, cerimônia funeral, taxas de sepultamento e manutenção

Custos contínuos: taxa anual de manutenção do túmulo (entre R$ 400 e R$ 800)

Em cemitérios públicos de São Paulo, o valor mínimo para enterrar alguém é de R$ 701,37

Cremação:

Geralmente mais econômica no longo prazo

Valor básico em crematórios particulares a partir de R$ 3 mil

Em São Paulo, a cremação no crematório municipal custa a partir de R$ 768,24

No Rio de Janeiro, o custo em um cemitério público como o São João Batista é de R$ 1.921,55

Elimina despesas de compra de jazigo e taxas de manutenção anual

Apesar da crença comum, cremar frequentemente resulta mais econômico que sepultar no longo prazo, especialmente quando considerados os custos de manutenção do túmulo.

Preferências religiosas e familiares

As crenças religiosas exercem forte influência nessa decisão. Algumas posições religiosas incluem:

Catolicismo: Aceita a cremação desde 1963, embora ainda recomende o sepultamento. Orienta que as cinzas sejam mantidas em locais sagrados e não dispersas

Protestantismo/Evangélicos: Geralmente não apresenta proibições formais, embora vertentes mais tradicionais prefiram o sepultamento

Espiritismo: Aceita a cremação, mas recomenda aguardar 72 horas após o falecimento

Hinduísmo: Fortemente favorável à cremação, considerando o fogo como elemento purificador

Judaísmo Ortodoxo e Islamismo: Em geral, proíbem a prática da cremação

Além das questões religiosas, aspectos emocionais e familiares também pesam na decisão. O sepultamento oferece um local físico para visitas e homenagens, enquanto a cremação proporciona mais flexibilidade, permitindo guardar as cinzas ou espalhá-las em locais significativos .

A decisão final deve considerar não apenas custos e aspectos práticos, mas também os desejos do falecido (quando conhecidos), as tradições familiares e o processo de luto dos que ficam. É fundamental que essa escolha seja comunicada aos familiares ainda em vida, já que serão eles que tomarão essa decisão quando o falecimento ocorrer .

Organizando o velório e cerimônia

A organização do velório representa um momento fundamental no processo de despedida, oferecendo um espaço para que familiares e amigos prestem suas últimas homenagens. Este ritual, quando bem planejado, proporciona conforto e acolhimento para todos os presentes durante este período difícil.

Escolha do local e horário

A definição do local para o velório deve considerar diversos fatores práticos e emocionais. As principais opções incluem:

Capelas funerárias: Espaços já preparados especificamente para velórios

Residências: Uma alternativa mais íntima e pessoal

Igrejas ou templos: Ideais para famílias que desejam uma cerimônia religiosa

Salões de cemitérios: Geralmente utilizados quando o sepultamento ocorrerá no mesmo local

O local escolhido deve ser acessível para todos os convidados esperados e, preferencialmente, próximo de onde a pessoa faleceu ou tinha ligações emocionais. Além disso, considere a possibilidade do falecido ser sepultado em jazigo familiar ou se haverá cremação posteriormente.

Quanto ao horário, leve em conta o tempo necessário para preparar o corpo e organizar o espaço. A duração típica de um velório varia entre 12 e 24 horas, porém este período pode ser adaptado conforme as tradições familiares e religiosas.

Itens essenciais: flores, fotos, músicas

Para criar um ambiente acolhedor e significativo durante o velório, alguns elementos são fundamentais:

Flores: Tradicionalmente, coroas de flores simbolizam respeito e carinho. Rosas brancas, lírios e crisântemos são escolhas comuns para estas ocasiões, mas você pode optar pelas flores favoritas do falecido.

Fotografias: Imagens que representem momentos importantes ou felizes da vida da pessoa trazem conforto e celebram sua trajetória.

Músicas: Canções significativas para o falecido ou peças instrumentais suaves podem proporcionar um ambiente sereno.

Iluminação adequada: Prefira uma luz suave que crie um ambiente tranquilo e respeitoso.

Objetos pessoais: Itens que representavam o falecido, como a bandeira de seu time ou objetos que simbolizavam seus hobbies, personalizam a cerimônia.

Como lidar com discursos e homenagens

Os discursos durante o velório são uma forma significativa de homenagear o falecido. Para quem vai discursar, algumas orientações são úteis:

Primeiramente, mantenha a fala breve e sincera, focando em momentos marcantes e qualidades do falecido. Um bom discurso geralmente inclui uma breve apresentação, principais eventos da vida da pessoa, suas relações familiares, realizações e valores importantes para ela.

Para organizar as homenagens, defina antecipadamente quem falará e em qual ordem. Normalmente, líderes religiosos, familiares próximos e amigos são convidados a compartilhar suas palavras. Caso muitas pessoas desejem se manifestar, estabeleça um tempo limite para cada discurso.

Lembre-se de que o objetivo destas homenagens é trazer conforto para a família e amigos, mantendo vivo o legado da pessoa falecida. Outras formas de homenagem podem incluir orações coletivas, apresentação de fotos com músicas significativas ou uma chuva de pétalas como gesto final.

Etapas do sepultamento no cemitério

Após o velório, inicia-se a fase final da despedida com o transporte do corpo até o cemitério para o sepultamento. Este momento requer organização cuidadosa para garantir uma despedida digna ao ente querido.

O translado funerário é o serviço responsável por transportar o corpo do local do velório até o cemitério. Este procedimento pode ocorrer por via terrestre, aérea ou marítima, dependendo da distância e condições logísticas envolvidas. O corpo deve ser adequadamente acondicionado durante o trajeto, seguindo rigorosos protocolos de higiene e conservação.

Para preservar a integridade do corpo durante o translado, principalmente em percursos longos ou regiões de clima quente, são aplicados produtos químicos específicos que retardam o processo de decomposição. Esta etapa garante que o corpo mantenha condições adequadas durante todo o transporte.

Os veículos utilizados para o translado são específicos para esta finalidade, garantindo que o caixão esteja bem fixado e protegido. Em alguns casos, pode ser necessária a presença de escolta policial para garantir a segurança do transporte.

Tipos de sepultura: cova, jazigo, mausoléu

Existem diferentes opções para o descanso final:

Cova: refere-se diretamente ao buraco escavado na terra para enterrar o corpo. É uma opção mais simples e geralmente mais acessível financeiramente.

Jazigo: estrutura mais elaborada que pode acomodar múltiplos caixões, ideal para famílias. Podem ser perpétuos (adquiridos para uso permanente) ou temporários (alugados por período determinado, geralmente entre 3 a 5 anos).

Mausoléu: estrutura mais imponente construída acima do solo, geralmente associada a famílias de maior status social. São frequentemente ornamentados e mais custosos que as outras opções.

Procedimentos no momento do sepultamento

O sepultamento segue uma sequência específica:

Comparecimento ao cemitério com apresentação de documentos (certidão de óbito e autorização para sepultamento)

Pagamento das taxas correspondentes ao serviço solicitado

Transporte do caixão até o local designado dentro do cemitério

Realização de eventuais homenagens finais

Sepultamento do corpo no espaço demarcado

Vedação da sepultura

Durante o sepultamento, a família pode escolher a realização de orações, discursos ou outros rituais conforme suas crenças. Após este momento, o cemitério providencia a finalização do processo, cobrindo a sepultura adequadamente.

Cuidados após o sepultamento

Finalizado o sepultamento, inicia-se uma nova fase de procedimentos necessários para regularizar a situação documental do falecido e garantir que sua memória seja honrada adequadamente. Estes procedimentos, embora burocráticos, são fundamentais para evitar problemas futuros.

Após o sepultamento, é essencial cancelar os documentos pessoais do falecido para evitar fraudes e uso indevido. Os principais documentos que devem ser cancelados incluem RG, CPF, carteira de motorista, carteira de trabalho e título de eleitor.

Em alguns estados, após a emissão da certidão de óbito, os cartórios de registro civil enviam automaticamente comunicações aos órgãos emissores para cancelamento de documentos como RG e título de eleitor. Entretanto, é aconselhável verificar se este cancelamento ocorreu efetivamente.

Para o CPF, é necessário comparecer a uma unidade da Receita Federal com a certidão de óbito, o CPF do falecido e um documento de identidade do solicitante. Caso o falecido tenha deixado bens, o CPF não deve ser cancelado, mas transformado em um CPF temporário até a definição do espólio.

Além disso, é imprescindível comunicar o falecimento ao INSS, principalmente se o falecido era segurado, para que sejam suspensos eventuais benefícios. Também é necessário encerrar contas bancárias, apresentando a certidão de óbito e documentos de identidade nas instituições financeiras.

Como registrar o óbito em cartório

O registro do óbito deve ser feito preferencialmente em 24 horas após o falecimento, podendo ser estendido até 15 dias em casos excepcionais. O registro e a primeira via da certidão são gratuitos.

O documento fundamental para este processo é a Declaração de Óbito, emitida pelo hospital, Instituto Médico Legal ou Serviço de Verificação de Óbito. O declarante, preferencialmente um familiar próximo, deve comparecer ao cartório munido desta declaração e dos documentos pessoais do falecido.

Ao registrar o óbito, o cartório coleta informações como estado civil, nome do cônjuge, filhos, existência de bens e testamento, além do local de sepultamento. Os cartórios funcionam em regime de plantão aos fins de semana e feriados especificamente para registros de óbito.

Sugestões de homenagens futuras

Manter viva a memória de quem partiu é fundamental para o processo de luto. Existem diversas formas de homenagear um ente querido após seu sepultamento:

Reuniões de família e amigos para compartilhar histórias e momentos significativos

Publicação de textos, fotos e lembranças em jornais, blogs ou redes sociais

Cerimônias religiosas, como a tradicional missa de sétimo dia para católicos

Visita ao túmulo em datas especiais como aniversários, Dia de Finados ou aniversários de falecimento

Estas homenagens póstumas desempenham papel crucial no processo de luto, permitindo expressar sentimentos e fortalecer laços entre os que ficaram. Mais do que relembrar a dor da perda, o objetivo é celebrar a existência e o legado deixado por quem partiu.

Conclusão

Lidar com o falecimento de um ente querido exige atenção a diversos aspectos práticos e emocionais. Este momento delicado pede organização e cuidado, desde os primeiros procedimentos até as homenagens posteriores ao sepultamento.

A preparação adequada, começando pela documentação necessária, passando pela escolha entre sepultamento ou cremação, até a organização da cerimônia, ajuda as famílias a atravessarem este período difícil com mais serenidade. Certamente, cada decisão tomada contribui para uma despedida digna e respeitosa.

Os cuidados após o sepultamento também merecem atenção especial, principalmente quanto à atualização de documentos e registros. Assim, as famílias podem concentrar sua energia no processo natural do luto e nas formas de manter viva a memória de quem partiu.

Lembre-se que não existe forma certa ou errada de viver o luto – cada família encontrará seu próprio caminho para honrar a memória de seu ente querido, seja através de visitas ao cemitério, celebrações especiais ou simples momentos de recordação entre familiares.

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