Mortes em 2024: Câncer Ultrapassa Doenças Cardíacas no Brasil

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Pela primeira vez na história do Brasil, as mortes em 2024 revelam uma mudança sem precedentes no perfil de mortalidade da população: o câncer ultrapassou as doenças cardíacas como principal causa de óbitos no país. Esta transformação histórica marca um ponto de virada na saúde pública brasileira, sinalizando mudanças profundas nos padrões de adoecimento da população.

A transição epidemiológica, que vem se desenhando nas últimas décadas, finalmente se consolidou, principalmente nas regiões mais desenvolvidas do país. Esta nova realidade reflete não apenas o envelhecimento populacional, mas também alterações significativas no estilo de vida dos brasileiros. Portanto, o sistema de saúde nacional enfrenta agora o desafio de se adaptar a um cenário onde o tratamento oncológico, mais complexo e custoso, demanda atenção prioritária.

Câncer ultrapassa doenças cardíacas em número de mortes

Os dados estatísticos de 2024 revelam uma mudança significativa no perfil epidemiológico brasileiro. O câncer agora ocupa o primeiro lugar no ranking de mortalidade no país, superando as doenças cardiovasculares que, historicamente, sempre lideraram as causas de óbitos.

De acordo com os registros mais recentes, o câncer foi responsável por 157.747 óbitos em 2024, enquanto as doenças cardiovasculares, que anteriormente lideravam o ranking de mortalidade, registraram aproximadamente 150.000 mortes. Esta inversão representa um marco histórico na saúde pública brasileira.

Entre os tipos de câncer com maior letalidade em 2024, destacam-se:

Tumores do sistema digestivo: responsáveis por 51.337 mortes (um terço do total de óbitos por câncer), com maior incidência no cólon (9.942), estômago (8.964) e pâncreas (8.481)

Câncer de pulmão e sistema respiratório: causando 22.853 mortes

Essa tendência já vinha sendo observada em municípios específicos há alguns anos. Em 2000, apenas 366 municípios brasileiros (7% do total) tinham o câncer como principal causa de morte. No entanto, em 2019, esse número quase dobrou, chegando a 727 municípios (13%). Portanto, os dados de 2024 confirmam a consolidação dessa mudança em escala nacional.

Mortes por câncer crescem enquanto doenças cardíacas recuam

Um estudo publicado na revista científica The Lancet Regional Health – Americas analisou dados de 5.570 municípios brasileiros entre 2000 e 2019, revelando tendências que culminaram na atual situação. Durante esse período, observou-se uma queda de 29% nas mortes por doenças cardiovasculares, enquanto os óbitos por câncer aumentaram 9%.

A redução na mortalidade por doenças cardiovasculares foi registrada em 25 dos 27 estados brasileiros. Atualmente, as doenças cardiovasculares ainda causam aproximadamente 400 mil mortes por ano, o equivalente a 46 óbitos por hora ou uma morte a cada 90 segundos. Apesar desses números alarmantes, especialistas afirmam que 80% desses casos seriam evitáveis com medidas preventivas.

Em contraste, a mortalidade por câncer aumentou em 15 estados brasileiros no mesmo período. Essa tendência foi particularmente acentuada nos estados da Paraíba, Tocantins, Piauí e Maranhão. Para o triênio 2023-2025, estima-se que ocorram 704 mil novos casos de câncer anualmente no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sul e Sudeste.

A transição epidemiológica observada segue um padrão já consolidado em países de alta renda, onde o câncer já superou as doenças cardiovasculares como principal causa de morte. Além disso, as projeções para os próximos anos são preocupantes: um estudo recente indica que as mortes por câncer aumentarão em 89,7% até 2050 em comparação com 2022, podendo chegar a 18,5 milhões de óbitos globalmente.

Essa mudança no perfil de mortalidade reflete diversos fatores demográficos e socioeconômicos. O envelhecimento populacional tem papel fundamental, visto que com mais pessoas vivendo por mais tempo, aumenta a probabilidade de desenvolverem câncer, doença fortemente relacionada ao avanço da idade. Simultaneamente, os avanços no diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares têm contribuído para a redução de sua mortalidade.

A desigualdade regional também é evidente nesse cenário. Nas regiões mais desenvolvidas, como o Sudeste, a transição epidemiológica está mais avançada devido ao melhor acesso à saúde e maior renda per capita. Contudo, nas regiões menos favorecidas, enquanto o câncer continua crescendo, a redução nas mortes por doenças cardiovasculares ocorre mais lentamente.

Estudo revela como a transição epidemiológica se consolidou

Um recente estudo publicado na revista científica The Lancet Regional Health – Americas trouxe evidências concretas de como a transição epidemiológica brasileira deixou de ser apenas uma tendência para se tornar realidade. A pesquisa, conduzida por especialistas de instituições brasileiras, americanas, chinesas e chilenas, aprofundou a compreensão sobre a mudança histórica nas principais causas de morte no país.

A investigação científica examinou dados anônimos de óbitos em escala nacional, obtidos através do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), abrangendo todos os 5.570 municípios brasileiros durante quase duas décadas. Os dados revelaram que, entre 2000 e 2019, a proporção de municípios onde o câncer figurava como principal causa de morte quase dobrou, passando de 7% para 13%.

Durante o período analisado, os pesquisadores identificaram uma tendência consistente: a mortalidade por doenças cardiovasculares diminuiu em 25 dos 27 estados brasileiros, enquanto a mortalidade por câncer aumentou em 15 deles. Essa mudança não ocorreu de forma homogênea em todo o território nacional, revelando contrastes significativos entre diferentes regiões.

De acordo com os autores do estudo, essa transformação não representa apenas uma alteração estatística, mas sim o reflexo de uma profunda reorganização do perfil epidemiológico brasileiro. “Uma transição epidemiológica, na qual a mortalidade por câncer supera a mortalidade por doenças cardiovasculares, está ocorrendo no Brasil”, concluíram os pesquisadores.

Cidades com maior renda lideram mudança no perfil de mortalidade

Um dos achados mais relevantes da pesquisa foi a correlação entre nível socioeconômico e padrão de mortalidade. O estudo demonstrou que a transição epidemiológica ocorre prioritariamente “em municípios com renda familiar mais alta”. Esta realidade reflete como diferentes municípios enfrentam desafios de saúde pública distintos, dependendo de seu estágio na transição epidemiológica.

No Brasil, a heterogeneidade do perfil de mortalidade é notável: enquanto algumas cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, ainda apresentam alta incidência de doenças infecciosas, outras localidades mais desenvolvidas já completaram a transição epidemiológica, exibindo padrões de mortalidade similares aos de países europeus.

É importante ressaltar que a transição epidemiológica brasileira difere daquela observada em países desenvolvidos. Enquanto nações de alta renda experimentaram uma transição mais linear, o Brasil apresenta o que especialistas denominam “tripla carga de doenças” – a coexistência simultânea de doenças infecciosas, doenças crônicas não-transmissíveis e causas externas com índices elevados.

Essa característica peculiar da transição brasileira foi descrita como um “modelo polarizado prolongado”, no qual velhos e novos problemas de saúde coexistem, com predomínio das doenças crônico-degenerativas, embora as doenças transmissíveis ainda desempenhem papel importante.

A evolução dos padrões de mortalidade no Brasil tem raízes em múltiplos fatores, incluindo urbanização acelerada, melhorias nas condições socioeconômicas, implementação de políticas de proteção social e avanços no acesso aos serviços de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) obteve conquistas significativas nas últimas três décadas, mas ainda enfrenta o desafio de adaptar-se a um perfil de morbimortalidade em constante transformação.

A compreensão dessa transição epidemiológica é fundamental para a elaboração de políticas públicas capazes de lidar com a mudança no perfil de mortalidade da população brasileira, especialmente considerando as projeções para as próximas décadas, que apontam para o aumento contínuo da incidência de câncer em todo o país.

Especialistas explicam por que o câncer avança

A tendência de crescimento do câncer como principal causa de mortalidade no Brasil não ocorreu por acaso. Especialistas da área médica identificam diversos fatores determinantes que explicam esse fenômeno, que representa uma profunda transformação no perfil epidemiológico nacional.

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, cresce também a vulnerabilidade a doenças crônicas, especialmente ao câncer. “Com o envelhecimento da população, aumenta a exposição a fatores de risco e a vulnerabilidade a doenças crônicas”, explica Leandro Rezende, docente do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Além do fator demográfico, o estilo de vida moderno tem papel decisivo nessa equação. Segundo especialistas, os principais comportamentos associados ao aumento de casos de câncer incluem:

Tabagismo e consumo de álcool

Sedentarismo e obesidade

Alimentação inadequada com excesso de alimentos processados

Estudos comprovam que ao menos 30% de todos os casos de câncer podem ser evitados com mudanças no estilo de vida. Atualmente, sabe-se que o estilo de vida tem forte influência no surgimento de pelo menos 13 tipos de tumores sólidos. Esse dado é particularmente preocupante quando observamos que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, a prevalência de atividade física insuficiente entre adultos que dependem exclusivamente do SUS foi de 70% em homens e 77% em mulheres.

Latência do câncer dificulta impacto imediato de políticas preventivas

Uma característica fundamental que diferencia o câncer das doenças cardíacas é seu período de latência. Enquanto as políticas de controle de fatores de risco para doenças cardiovasculares mostram resultados mais rápidos, o câncer demora mais para se manifestar, dificultando a percepção imediata dos benefícios das medidas preventivas.

“O câncer tem um período de latência maior, ou seja, demora mais para se manifestar. Então, para observarmos a redução nas mortes de câncer de pulmão, por exemplo, serão necessários alguns anos, porque o cigarro tem um efeito acumulativo importante”, afirma o Dr. Leandro Rezende.

Outro ponto crucial é que o câncer não é uma doença única, mas um conjunto de mais de 100 tipos diferentes de tumores, cada um com suas particularidades de prevenção, diagnóstico e tratamento. Essa complexidade torna mais desafiadora a elaboração de políticas públicas abrangentes e eficazes.

As desigualdades regionais também impactam esse cenário. A transição epidemiológica ocorre de forma heterogênea no país, com municípios de maior renda liderando a mudança no perfil de mortalidade. Isso reflete tanto o melhor acesso ao tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares quanto, paradoxalmente, maior exposição a fatores de risco relacionados ao estilo de vida moderno.

Portanto, mesmo com a implementação de políticas preventivas, o tempo necessário para observar seus efeitos na redução da mortalidade por câncer é significativamente maior do que para doenças cardiovasculares. Esse fator temporal, aliado à complexidade do tratamento oncológico, representa um dos maiores desafios para o sistema de saúde brasileiro nos próximos anos.

Sistema de saúde enfrenta novos desafios com avanço do câncer

Com a inversão histórica nas principais causas de morte registradas em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa agora reorganizar suas prioridades e recursos para enfrentar o avanço do câncer no Brasil. Este cenário impõe novos desafios ao sistema de saúde, tanto em termos financeiros quanto estruturais.

O impacto financeiro do tratamento do câncer no sistema público de saúde é significativo. Em 2022, o custo direto do tratamento oncológico no SUS atingiu 3,9 bilhões de reais, excluindo ações de promoção e prevenção. Deste montante, aproximadamente 77% (3 bilhões de reais) foram destinados a tratamentos ambulatoriais, como quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, enquanto os procedimentos hospitalares representaram 23% (900 milhões de reais).

Além disso, o custo médio por procedimento aumentou 149% nos últimos anos, passando de R$1.768,70 para R$4.395,64. Ainda mais alarmante é o fato de que, para o tratamento quimioterápico do câncer de mama, o valor médio aumenta 503% conforme a doença avança, indo de R$777,07 no estágio inicial para R$4.691,39 no estágio avançado.

O cenário orçamentário se torna ainda mais desafiador quando analisamos que houve um aumento de 402% no custo médio dos procedimentos de tratamento do câncer entre 2018 e 2022. Segundo especialistas, fatores como novas terapias, equipamentos avançados e o envelhecimento populacional terão grande impacto nos custos do tratamento nos próximos anos.

Necessidade de ampliar rastreamento e diagnóstico precoce

A detecção precoce representa não apenas a principal estratégia para melhorar o prognóstico dos pacientes, mas também uma forma de reduzir os gastos com tratamentos complexos. Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer colorretal, por exemplo, apresenta 90% de chance de cura, enquanto para o câncer de pulmão, a taxa de sobrevida média de cinco anos aumenta em 28%.

Contudo, os programas de rastreamento ainda enfrentam desafios consideráveis. No Brasil, menos de 60% das mulheres entre 50 e 69 anos realizam mamografias regularmente, embora o INCA recomende o rastreamento bienal para essa faixa etária.

A eficácia do rastreamento também varia conforme a idade. A sensibilidade da mamografia é significativamente menor em mulheres mais jovens, variando entre 53% e 77%, comparada a 88% na faixa etária entre 50 e 69 anos. Portanto, a ampliação indiscriminada das faixas etárias para rastreamento não necessariamente resulta em benefícios concretos e sustentáveis.

Por fim, estudos demonstram que o diagnóstico precoce não só aumenta as chances de sobrevivência, como também reduz consideravelmente os custos do tratamento, tornando-o uma estratégia essencial para a sustentabilidade do sistema de saúde frente ao crescente desafio do câncer.

Políticas públicas tentam responder à nova realidade

Frente ao crescente número de mortes em 2024, o Brasil tem implementado políticas públicas para enfrentar tanto as doenças cardiovasculares quanto o avanço do câncer. Essas iniciativas buscam se adaptar à nova realidade epidemiológica, focando em prevenção, diagnóstico precoce e tratamento integral.

A redução nas mortes por doenças cardiovasculares está diretamente relacionada ao sucesso das políticas antitabagismo. Entre 2006 e 2017, a prevalência de fumantes caiu de 15,7% para 10,1%. Durante as últimas décadas, o Brasil registrou uma queda expressiva no número de fumantes: entre 1989 e 2008, houve redução de 46%, e entre 2008 e 2013, queda adicional de 20%.

Esse avanço foi possível graças à implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que inclui aumento de impostos, restrição de vendas a menores, proibição de propaganda e campanhas educativas. Como resultado, a iniciação ao tabagismo entre jovens diminuiu de 24% em 2009 para 19% em 2015.

Além disso, o Sistema Único de Saúde instituiu a Estratégia de Saúde Cardiovascular na Atenção Primária, visando controlar doenças que representam aproximadamente 30% das mortes por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. As ações de prevenção, detecção precoce e monitoramento de fatores de risco contribuíram significativamente para reduzir complicações e internações .

Nova lei nacional busca prevenir e controlar o câncer

Em resposta ao aumento das mortes por câncer, o governo brasileiro publicou a Lei 14.758 em 2023, instituindo a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer. Essa legislação estabelece quatro objetivos principais: diminuir a incidência de câncer, garantir acesso ao cuidado integral, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir a mortalidade.

A nova política prevê atendimento multidisciplinar, incluindo psicólogos, nutricionistas e outros profissionais. Também determina a criação de um banco de dados sobre casos suspeitos e confirmados, permitindo verificar posições em filas de espera para consultas e exames.

Um aspecto inovador da lei é o Programa Nacional de Navegação, que busca acompanhar individualmente cada paciente durante o diagnóstico e tratamento, superando barreiras que dificultam o processo. Adicionalmente, estabelece prioridade na análise de novas tecnologias oncológicas para incorporação ao SUS.

Conclusão

A mudança histórica observada em 2024 marca um momento decisivo para a saúde pública brasileira. Dados estatísticos comprovam que o câncer ultrapassou as doenças cardíacas como principal causa de morte, refletindo transformações profundas na sociedade brasileira.

O envelhecimento populacional, aliado às mudanças no estilo de vida, contribuiu significativamente para essa transição epidemiológica. Assim, enquanto as políticas antitabagismo e cardiovasculares mostraram resultados positivos, reduzindo mortes por doenças cardíacas, o desafio do câncer exige novas estratégias e investimentos substanciais.

Portanto, o Sistema Único de Saúde precisa se adaptar rapidamente a essa realidade. A Lei 14.758/2023 representa um passo importante, estabelecendo diretrizes para prevenção e tratamento do câncer. No entanto, o sucesso dessas iniciativas dependerá da implementação efetiva de programas de rastreamento, diagnóstico precoce e acesso universal ao tratamento.

O cenário atual demanda atenção redobrada às desigualdades regionais no acesso à saúde. Dessa forma, políticas públicas precisam considerar as particularidades de cada região, garantindo que avanços no combate ao câncer alcancem toda a população brasileira, independentemente de sua localização ou condição socioeconômica.

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